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19 novembro, 2013

O pediatra não atende o telefone. E agora?


Imagine a cena.

Você se depara com o seu filho em uma das seguintes condições:

Doente. Vomitando. Com febre. Alergia. Respirando esquisito. Chorando muito. Muito mesmo. Machucado. Sangrando. Com dor. Sem comer. Sem beber. Sem dormir.

Basta um ou dois sintomas acima para acender a nossa luzinha vermelha ou, no mínimo, luzinha amarela.

Bora ligar pro pediatra. 

Às vezes a cena acontece no meio da madrugada. No meio do final de semana. Do feriado. Do dia de Natal. 

Às vezes acontece quando estamos viajando. Numa cidade onde não conhecemos ninguém. Num lugar ermo. Num lugar onde o telefone não pega direito.

Sim, porque filho não escolhe quando e onde ficar doente. Ou se machucar. Seria ótimo se as suas necessidades de saúde ficassem restritas ao horário comercial, num dia comum, em que estamos disponíveis em casa, dentro da rotininha habitual. Mas não.

Lei de Murphy ataca as mães também. E como!

Mas também ataca os queridos pediatras.

Porque, mesmo os pediatras mais disponíveis e acessíveis do mundo também dormem, viajam, têm problemas com o sinal do celular, ficam doentes, batem o carro, etc e tal.

E agora?

O que fazer quando você precisa do pediatra e ele não te atende?

Pânico mode on!

Não adianta tentar buscar uma solução na hora do nervosismo. Você tem que ter um plano B. Sempre. 

Então, eu tenho algumas opções de plano B na bolsa, na cabeça, no celular. Para uma eventual indisponibilidade do pediatra. Ou para momentos inoportunos.

Porque meu filho já passou mal às três da madrugada. Porque ele já engasgou de ficar roxo e sem respirar com apenas algumas semanas de vida. Porque ele já cortou a sobrancelha dia 24 de dezembro às sete horas da noite. Porque ele já prendeu o dedo na porta no dia que eu estava sem carro. Porque ele já teve uma reação alérgica super estranha quando estávamos viajando. Porque minha filha já teve estomatite durante uma viagem de férias. Porque ela já caiu e quebrou um dente no meio de um fim de semana prolongado. Porque ela já se jogou do berço e caiu de cabeça no chão às 6h da matina. E eu estou só esperando o próximo susto... 

Pra esses momentos, no meu celular eu tenho, além do telefone da pediatra, mais dois pediatras da minha confiança gravados nos meus contatos. Posso precisar né? Sempre pode acontecer de alguém não me atender...(sorte que isso ainda não ocorreu). Então telefones A, B e C. Porque com filhos pequenos só plano B não basta!

Além disso, já pedi aulinha pra pediatra sobre febre, vômitos, alergias, tosse, conjuntivite, bebê engasgado, dor de garganta, catarros, sapinho, machucados, eteceteras e tais. E mantenho uma farmacinha em casa. E tenho anotadas as dosagens de cada medicação, para cada filho. E essa farmacinha vai com os meus filhos onde forem, mesmo que seja uma noite na casa da vovó. 

E, quando vou viajar com kids, falo antes com a pediatra, pra ela me alertar sobre algum detalhe que possa me passar em branco. Tipo, se vou pra praia, ela me recomenda um determinado protetor solar e hidratante pra pele delicada dos pequenos. Ou, se vou ficar muito tempo viajando, já levo uma receita de algum medicamento controlado, tipo antibiótico ou antialérgico que posso precisar comprar (toc toc toc).

Nada disso evita os sustos. Mas evita confusão na hora H. Evita stress. Evita ter que acabar com a viagem antes da hora. E garante uma mãe mais tranquila. Vamos combinar que isso é quase tudo que importa né?!

Um comentário:

  1. Vc é meu plano B, hahahaha. Keep your cell phone available, please! Beijos

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